O número da Besta segundo Uriah Smith

VERSÍCULO 18: Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis. 

O número do seu nome — O número da besta, diz a profecia, “é número de homem” Se deve ser originário de um nome ou título, é natural concluir que este deve ser o nome ou título de alguma pessoa especial ou representativa. A expressão mais plausível que a nosso ver sugere o número da besta é um dos títulos aplicados ao papa de Roma. Esse título é o seguinte: Vicarius Filii Dei, “Vigário do Filho de Deus”. É digno de nota que a versão da Bíblia de Douay traz o seguinte comentário sobre Apocalipse 13:18: “As letras numéricas do seu nome compõem este número”. Tirando desse título as letras usadas como numerais romanos, temos:

V = 5
I = 1
= 100
A
R
I = 1
U (antigamente, V) = 5
S

F
= 1
L = 50
I = 1
= 1

D = 500
E
I = 1

 

Somando estes números temos 666.

    Há razão para crer que este título tenha sido antigamente inscrito na coroa do papa. É dado o seguinte testemunho sobre este ponto pelo Pastor D. E. Scoles, de Washburn, Missouri:

Encontrei dois homens que declararam ter visto esta coroa especifica; e o seu testemunho está tão perfeitamente de acordo de que estou convencido de que o que eles viram é verdade. O primeiro foi o Senhor De Latti, observador do Sábado que antes fora padre católico, e tinha passado quatro anos em Roma. Visitou-me quando eu era pastor em St. Paul, Minn,, há alguns anos. Mostrei-me o meu folheto: “O Selo de Deus e o Sinal da Besta”. Imediatamente ele me disse que a inscrição não estava bem colocada em minha ilustração. Afirmou que por diversas vezes a tinha visto no Museu do Vaticano, e fez uma descrição pormenorizada e exata de toda a coroa. Quando foi publicado o meu folheto, eu ignorava a disposição das palavras da inscrição latina, e por isso, na ilustração da coroa, colocara-as numa única linha. O irmão De Latti imediatamente indicou o erro e disse que a primeira palavra da frase estava na primeira parte da coroa, a segunda palavra na segunda parte, e a palavra Dei se encontrava na divisão anterior da tríplice coroa. Também explicou que as duas primeiras palavras eram em pedras preciosas de cor escura, ao passo que a palavra Dei era inteiramente composta de diamantes.

Durante uma campal que realizei em Webb City, Mo., apresentei o assunto “O Selo de Deus e o Sinal da Besta”. Usei cartas para ilustrá-lo, sendo uma a descrição da coroa como o irmão Latti a havia descrito. Estava presente um ministro presbiteriano, o Rev. B. Hoffmann, e depois de eu descrever a coroa, ele falou publicamente e fez uma declaração à congregação, dizendo que quando estava estudando em Roma para o sacerdócio, vira esta mesma coroa, e notara a sua inscrição, e que a palavra Dei era composta de 100 diamantes. Falei com ele e visitei-o em sua casa, e convenci-me pela sua descrição de que esta era a mesma coroa que o irmão Latti tinha visto, mas que tem sido negada por muitos. Pedi-lhe então uma declaração por escrito, e ele apresentou-me a seguinte:

“Àqueles a quem possa interessar:

“Tem esta o fim de certificar que nasci na Baviera, em 1828, fui educado em Munich, e cresci como católico romano. Em 1844 e 1845 estudei para o sacerdócio no Colégio Jesuíta, em Roma. Durante o serviço da Páscoa de 1845, o Papa Gregório XVI trazia uma tríplice coroa sobre a qual estava a inscrição, em pedras preciosas, Vicarivs Filii Dei. Disseram-nos que havia uma centena de diamantes na palavra Dei; as outras palavras eram de outras espécies de pedras preciosas de cor mais escura. Havia uma palavra em cada coroa, e não todas na mesma linha. Eu estava presente à cerimônia e vi a coroa distintamente, e observei-a cuidadosamente.

“Em 1850 converti-me a Deus e ao Protestantismo. Dois anos mais tarde entrei no ministério da igreja evangélica, mas depois me uni a igreja Presbiteriana, da qual sou hoje pastor reformado, tendo estado no ministério durante cinquenta anos. “Fiz esta declaração a pedido do pastor D. E. Scoles, visto ele afirmar que alguns negam que o papa jamais usou semelhante tiara. Mas eu sei que usou, porque vi na sua cabeça.
“Sinceramente vosso no serviço cristão,
“B. H. Hoffmann
“Webb City, Mo., 29 de Outubro de 1906”

    O seguinte trecho é de uma obra intitulada The Reformation, com a data de 1832:

Sr. A. – disse a Srta. Emmons, – eu vi um fato muito curioso outro dia; preocupou-me e vou mencioná-lo. Recentemente alguém presenciava uma cerimônia na igreja de Roma. Ao passar junto dela o papa, esplendidamente vestido com as vestes pontificiais, os seus olhos fixaram as seguintes letras cheias e cintilantes na frente de sua mitra: Vicarius Filii Dei, o Vigário do Filho de Deus. O seu pensamento como um relâmpago transportou-se ao texto de Apocalipse 13:18. “Queres procurar a passagem”? A Sra. A. Alice abriu o Novo Testamento e leu: “Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. Ela calou-se, e a Srta. Emmons prosseguiu: “Ele tirando um lápis e marcando no seu livrinho as letras numerais da inscrição apareceu o número 666”.

    Temos aqui, com efeito, o numero de um homem, do “homem do pecado”; é e pouco singular,talvez providencial, ele ter escolhido um titulo que mostre o caráter blasfemo da besta, e ter feito inscreve-la na sua mitra, como que se marcando com o número 666. O extrato precedente refere-se sem duvida a um papa particular numa ocasião particular. Outros papas podem não usar o título engastado na mitra, como ali se afirma. Mas isso não afeta a aplicação a todos eles; porque todos os papas pretendem ser o “Vigário de Cristo” (Ver Standard Dictionary, na palavra “vicar”), e as palavras latinas acima apresentadas são as palavras que expressam este titulo, na forma “Vigário do Filho de Deus”; o seu valor numérico é 666.
    Assim termina o capítulo 13, deixando o povo de Deus diante dos poderes da Terra em disposição hostil contra ele, e os decretos de morte e banimento da sociedade sobre ele por ter aderido aos mandamentos de Deus. No tempo especificado, o espiritismo estará realizando as suas mais imponentes maravilhas, enganando todo o mundo, exceto os eleitos (Mateus 24:24;2 Tessalonicenses 2:8-12). Esta será “a hora da tentação”, que há de vir, como prova final, sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra, segundo o mencionado em Apocalipse 3:10.
    O que está em jogo neste conflito? Esta importante pergunta não fica sem resposta. Os primeiros cinco versículos do capítulo seguinte completam a cadeia desta profecia e revelam o glorioso triunfo dos campeões da verdade.

Trecho do livro: DANIEL E APOCALIPSE de Uriah Smith
Disponível para downlaod --> Aqui

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